sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dia 3: Museu Britânico e Abbey Road

Não tem dia que não seja cheio, esse dia não foi exceção. Ontem eu conheci um camarada do Canadá, muito gente fina. Eu havia combinado de sair com umas meninas dos EUA que tinha conhecido no dia anterior.

Inicialmente eu ia assistir ao jogo do Brasil no bar do albergue e pronto, era o plano. Mas num albergue, planos de dormir cedo simplesmente não existem. De lá um grupo maior de americanos se juntou ao nosso e ainda o canadense que eu havia acabado de conhecer. Fomos a um bar numa espécie de pátio interno formado a partir do encontro de alguns prédios. Tomamos uma cerveja lá enquanto o pessoal estava tomando shot de tequila.

Um dos caras havia falado de um bar específico, pegamos o metrô, chegamos no lugar mas não achamos o tal bar por nada. Fomos entrando em alguns bares até que finalmente um deles, ainda aberto, deixou que entrássemos. Numa das inúmeras coincidências da vida, logo depois da gente entrou um grupo de três brasileiros. Fiquei de papo com eles até desistirmos do bar, que estava completamente vazio. O detalhe é que era pouco depois de meia-noite. Se adaptar a horários tão cedo é difícil.

Seguimos para comer numa mini loja de um casal. Comi um sanduíche de carne bem gostoso, lotado de mostarda Dijon, que me fez chorar na primeira mordida. Pegamos um táxi para voltar para o hotel.
O motorista era uma figura, de Bangladesh. Ele começou a zoar todo mundo pela rua, ligou o som alto e se postou a dirigir como nos filmes americanos, inclinado o corpo para o lado.

Enquanto isso comentávamos como é estranho dirigir no lado direito. Não muda só o lugar de dirigir. Muda a maneira de atravessar a rua, muda a maneira de andar num corredor. Estranho que não muda na escada rolante e as ultrapassagens, a pé, ainda são pela esquerda. De volta ao albergue, o karaokê estava rolando. Fiquei um pouco e fui dormir.

Acordei cedo, mesmo tendo ido dormir às duas e meia, e me preparei para ir ao Museu Britânico. No café encontrei com o canadense que acabou indo ao museu comigo.

O Museu Britânico é incrível. Só o prédio por si só é muito legal. Consegui dar uma bela volta no Museu. A quantidade de peças é também fascinante.



O interior do Museu Britânico.

Onde está Daniel?
Gostei muito da coleção do Egito e das civilizações do Oriente Médio. Sarcófagos, portais, estátuas de seres alados, tudo muito impressionante.

Pedra de Rosetta. Como é um trecho grande com três idiomas, foi fundamental para encontrar a tradução deles.
Um Sarcófago egípcio. 
O Estandarte de Ur, cidade que ficava na Caldéia, onde Abraão teria nascido. É uma pena não podermos visitar a Mesopotâmia, atual Iraque.
Aliás, é de chamar a atenção o número de artesãos extremamente habilidosos que havia na antiguidade. Tantas peças bem feitas que foram esculpidas, construídas e projetadas.

Filósofos gregos.
Toda a fachada de um tempo grego. O tamanho impressiona.
Do Museu fomos para a rua Oxford. Encontramos por lá um ótimo restaurante italiano. Tomei uma sopa minestrone com uma taça de vinho.
A sopa Minestrone acompanhada de um bom vinho.
A escolha da sopa teve muito a ver com o clima. Estava frio, cinza e chovendo. Até agora todo dia em Londres fez o típico clima londrino. Embora eu não goste de estereótipos, esse de confirmou. Mas não somente isso, também vi o sol todos os dias. Essa mudança de clima no mesmo dia também é algo característico de Londres, pelo que me falaram.

Depois do almoço fomos visitar umas lojas de música. A que mais me interessou foi uma com guitarras usadas, antigas e bem legais. A loja parecia uma sala de estar bem aconchegante. Tinha uma lareira com detalhes em madeira, o piso também era de madeira e uns tapetes bordados a decoravam. Eu me senti bem recebido.

A vitrine de uma loja de música.
Aproveitamos que estávamos perto do metrô e fomos à famosa Abbey Road. A quantidade de gente que fica atravessando a rua para tirar a famosa foto é absurda. As pessoas ficam cruzando a rua nas duas direções, tirando foto, parando na rua. Muitos motoristas não têm paciência, buzinam e gesticulam. Mas faz parte do roteiro turístico.

Estúdios Abbey Road.
Eu fiz um vídeo, foi uma ótima solução. Eles também têm uma câmera que filma a rua e depois você pode procurar no site. 


Voltamos para a direção do albergue e fomos a um mercado que ficava bem perto. Comprei queijos da Normandia, pão e fui para o bar pegar uma cerveja. Usamos como apoio um barril do lado de fora do bar. A ideia foi excelente, todos que passavam na rua olhavam para nosso banquete com ar de aprovação.

Comendo do lado de fora do bar.
Tomamos umas cervejas no bar e ficamos de papo com uns camaradas que conhecemos ali mesmo. Dois irlandeses e dois ingleses. Novamente os estereótipos serviram bem. Os ingleses se vestiam como se tivessem saído de uma propaganda de lis de roupa. Eles pareciam membros de algum clube de ricos. Muito peculiar. No meio disso rolou um show de mágica.

Como o canadense iria encontrar com um amigo dele daqui, voltamos para o albergue. Eu tinha voo no dia seguinte cedo, mas mesmo assim resolvi sair para dar uma volta. Fomos pra região do parlamento, do lado do Tâmisa. Pedimos uma cerveja e ficamos de papo.

Dali fomos ao Soho e entramos num bar bem legal. Comemos, bebemos e ficamos de papo com um pessoal. Viajar nos deixa muito menos tímidos.









2 comentários:

Thiago Fonseca disse...

ahaha... foto na abbey road é muito paraibada de turista...

Unknown disse...

Gostei da foto das cabeças !

Bjs, Paty