terça-feira, 25 de junho de 2013

Dia 9: Stonehenge e Bath

A pontualidade britânica não é mais a mesma. Com medo de perder a excursão me adiantei, precisava comprar o passe semanal e cheguei ao metrô antes que os caixas estivessem abertos. Esperei dez minutos, comprei o passe e segui para o local de encontro. O ônibus se atrasou dez minutos.

Uma coisa que me chamou a atenção pela manhã é que embora tenham pressa, as pessoas não fazem barulho, todas caminham ordeiramente sem causar distúrbio. Curioso que os  hooligans sejam daqui. Outra curiosidade é que os pontos de ônibus ficam voltados para o lado da calçada, não sei se é pra proteger o pessoal da água que pode ser espalhada pelos veículos passando, se é para manter a fila fora das ruas, é diferente.

Ainda nas ruas, há uma quantidade entende de ciclistas todos usando coletes. Gostaria de Murray num lugar onde eu pudesse fazer isso.

O ônibus passava por alguns lugares antes de seguir viagem, então pegamos um trânsito forte. A ruas pelas quais possamos eram estreitas, não faz sentido andar de carro por aqui. Deviam banir o uso. Depois de uma hora rodando finalmente seguimos para Stonehenge, nossa primeira parada.

A impressionante construção de Stonehenge.
Stonehenge é impressionante. O tamanho e a data de construção surpreendem. O sítio começou a ser construído em aproximadamente 2500 antes da era comum, a pedra maiores foram eregidas mil anos depois, ainda assim, muito antigo.

O metal ainda não era dominado então as ferramentas utilizadas eram de pedra, madeira ou ossos. Uma façanha da engenhosidade humana. O esquema de construção se baseava em cordas, alavancas e a construção de torres auxiliares. Deve ter sido um feito e tanto, deve ter consumido muito tempo e uma quantidade enorme de homens deve ter sido envolvida.

 E há mais, na época o local era uma floresta densa que deve ter dificultado o transporte das pedras para aquela região. Outro fato curioso é que a disposição das pedras indica o conhecimento da movimentação do sol, das estações, solstícios e a álgebra da sombra.

O propósito dessa construção é apenas especulado já que os homens do neolítico não nos deixaram pista alguma. Mas é um lugar incrível de se visitar. Nossa próxima parada foi Bath, que tem uma história que começa lá atrás com os povos autóctones da Ilha da Bretanha.



Detalhe da catedral de Bath, vista do interior do banho romano.
Os antigos acreditavam que a água quente era um milagre, supunham o lual sagrado e por isso construíram um templo rústico de adoração ali. Os romanos quando chegaram aumentaram o complexo que agora era compreendido por um templo, casa de banho, sistema de escoamento de água, etc.



O banho romano. Águas quentes eram utilizadas no tratamento de doenças e para lazer.
Mas quais costumes celtas são incorporados à cultura romana, com a criação de deidades mistas, utilização de figuras representativas com características locais dentro outros.



O interior da ponte era um shopping, interessante como se integra bem arquitetura e utilidade.
Fiquei um bom tempo nos banhos romanos, depois fui explorar um pouco a cidade. Há um rio cortando a cidade, nunca de suas pontes há uma galeria dentro com restaurantes.

Comprei na feira morangos. Os morangos daqui eram bons, mas não como os de São Francisco. Comprei também um salgado e uma torta. Ambos nada de outro mundo. Como já era hora de voltar para o ônibus, passei rapidamente pela catedral e entrei num pub para provar a cerveja local. Uma boa ale com sabor amargo. Almocei na praça o que havia comprado, esperando o ônibus.



Achei uma feira e não pude deixar de comprar morangos.


Salgados e doces na versão inglesa. A loja era toda arrumada.
Tanto na ida quanto na volta vi muito o interior da Inglaterra. Algumas colinas, porém, majoritariamente plano ou planície. Grama verde impecável é o que não falta, e lindas casas de pedra ou tijolo.

Bath é uma cidade Vitoriana, detalhes de construções.

Um comentário:

Ester Lima disse...

Levi!
Muito bom relembrar o passeio que fiz por essas bandas pelas suas palavras nesse blog!
O interessante foi você comentar dos morangos de São Francisco! Estava falando com o Marcello noutro dia: "que morangos são aqueles?! Nunca comi iguais"
Depois te mando fotos!
Bjs e curta a viagem