A pontualidade britânica não é mais a mesma. Com medo de perder a excursão me adiantei, precisava comprar o passe semanal e cheguei ao metrô antes que os caixas estivessem abertos. Esperei dez minutos, comprei o passe e segui para o local de encontro. O ônibus se atrasou dez minutos.
Uma coisa que me chamou a atenção pela manhã é que embora tenham pressa, as pessoas não fazem barulho, todas caminham ordeiramente sem causar distúrbio. Curioso que os hooligans sejam daqui. Outra curiosidade é que os pontos de ônibus ficam voltados para o lado da calçada, não sei se é pra proteger o pessoal da água que pode ser espalhada pelos veículos passando, se é para manter a fila fora das ruas, é diferente.
Ainda nas ruas, há uma quantidade entende de ciclistas todos usando coletes. Gostaria de Murray num lugar onde eu pudesse fazer isso.
O ônibus passava por alguns lugares antes de seguir viagem, então pegamos um trânsito forte. A ruas pelas quais possamos eram estreitas, não faz sentido andar de carro por aqui. Deviam banir o uso. Depois de uma hora rodando finalmente seguimos para Stonehenge, nossa primeira parada.
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A impressionante construção de Stonehenge. |
Stonehenge é impressionante. O tamanho e a data de construção surpreendem. O sítio começou a ser construído em aproximadamente 2500 antes da era comum, a pedra maiores foram eregidas mil anos depois, ainda assim, muito antigo.
O metal ainda não era dominado então as ferramentas utilizadas eram de pedra, madeira ou ossos. Uma façanha da engenhosidade humana. O esquema de construção se baseava em cordas, alavancas e a construção de torres auxiliares. Deve ter sido um feito e tanto, deve ter consumido muito tempo e uma quantidade enorme de homens deve ter sido envolvida.
E há mais, na época o local era uma floresta densa que deve ter dificultado o transporte das pedras para aquela região. Outro fato curioso é que a disposição das pedras indica o conhecimento da movimentação do sol, das estações, solstícios e a álgebra da sombra.
E há mais, na época o local era uma floresta densa que deve ter dificultado o transporte das pedras para aquela região. Outro fato curioso é que a disposição das pedras indica o conhecimento da movimentação do sol, das estações, solstícios e a álgebra da sombra.
O propósito dessa construção é apenas especulado já que os homens do neolítico não nos deixaram pista alguma. Mas é um lugar incrível de se visitar. Nossa próxima parada foi Bath, que tem uma história que começa lá atrás com os povos autóctones da Ilha da Bretanha.
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Detalhe da catedral de Bath, vista do interior do banho romano.
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Os antigos acreditavam que a água quente era um milagre, supunham o lual sagrado e por isso construíram um templo rústico de adoração ali. Os romanos quando chegaram aumentaram o complexo que agora era compreendido por um templo, casa de banho, sistema de escoamento de água, etc.
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O banho romano. Águas quentes eram utilizadas no tratamento de doenças e para lazer.
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Mas quais costumes celtas são incorporados à cultura romana, com a criação de deidades mistas, utilização de figuras representativas com características locais dentro outros.
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O interior da ponte era um shopping, interessante como se integra bem arquitetura e utilidade.
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Fiquei um bom tempo nos banhos romanos, depois fui explorar um pouco a cidade. Há um rio cortando a cidade, nunca de suas pontes há uma galeria dentro com restaurantes.
Comprei na feira morangos. Os morangos daqui eram bons, mas não como os de São Francisco. Comprei também um salgado e uma torta. Ambos nada de outro mundo. Como já era hora de voltar para o ônibus, passei rapidamente pela catedral e entrei num pub para provar a cerveja local. Uma boa ale com sabor amargo. Almocei na praça o que havia comprado, esperando o ônibus.
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Achei uma feira e não pude deixar de comprar morangos.
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Salgados e doces na versão inglesa. A loja era toda arrumada.
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Tanto na ida quanto na volta vi muito o interior da Inglaterra. Algumas colinas, porém, majoritariamente plano ou planície. Grama verde impecável é o que não falta, e lindas casas de pedra ou tijolo.
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Bath é uma cidade Vitoriana, detalhes de construções. |
Um comentário:
Levi!
Muito bom relembrar o passeio que fiz por essas bandas pelas suas palavras nesse blog!
O interessante foi você comentar dos morangos de São Francisco! Estava falando com o Marcello noutro dia: "que morangos são aqueles?! Nunca comi iguais"
Depois te mando fotos!
Bjs e curta a viagem
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