Um dia dedicado a museus. Visitei quatro deles. Comecei com o Tate Modern, mas chegando lá vi que podia pegar um barco para o Tate Britain e foi o que fiz. O barco passava de um lado ao outro do Tâmisa, valeu o passeio.
Neste último ficam as obras de um pintor inglês que gosto muito, William Turner. Os quadros dele tem o contraste bem marcado. A luz é percebida num cenário escuro o que me cativa. Outro ponto que sempre me impressiona é o tamanho dos quadros. Eles são enormes, medindo talvez dois por três metros. Como manter a previsão em tanto esforço me intriga.
Uma pintura de William Turner. Este é um dos pintores que mais me fascina. |
O segundo museu que visitei foi o Tate Modern. Definitivamente até moderna não é pra mim. Eu entendo o conceito, acho válido, só que não me toca. Eu gosto de tudo mais clássico, mais ordenado.
Antes de começar a visita dos museus de tarde, fui comprar a passagem para Liverpool, os preços são altos. Achei uma com o preço razoável e vou no domingo.
Parti para o museu de história natural. O edifício é lindo, novamente, por si só teria sido válida a visita. Mas tinha outras coisas legais lá dentro. Uma parte da biologia, que não é um de meus assuntos prediletos, pela qual tenho extremo fascínio são os dinossauros. Como a natureza é tão diversa a ponto de criar animais desde porte e que sobreviveram por anos e anos.
Fachada do Museu de História Natural de Londres.
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Um brontossauro, incrível como isso me fascina.
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Um dos grandes inovadores do pensamento humano. Quebrou paradigmas e convicções próprias. |
O museu é todo bem montado. Na parte dos dinossauros há esqueletos e robôs imitando seu comportamento. Na parte da evolução dos primatas culminando com os humanos há crânios que normalmente vemos em livros e mapas com localização geográfica. Tudo muito bem exposto.
Por sorte havia ainda outra exposição no mesmo museu que me atraiu foi do Sebastião Salgado. Esse deve ser o maior fotógrafo do Brasil e tem um grande prestígio internacional.
A réplica do T-Rex, impressionate a perfeição. |
Nessa exposição, chamada Genesis, ele buscou as origens do ser humano. As fotos são de lugares remotos e de tribos que ainda vivem como devíamos viver há mais de três mil anos atrás. Acho que há uma exposição dele no Jardim Botânico, vou conferir.
O quarto museu que fui conferir foi o de ciência. Bem interessantes os primórdios dos motores, e o tamanho também. É legal ver que prédios eram construídos para abrigar as máquinas, geralmente de metal, e ver que a estrutura dos prédios ainda eram rústicas, com madeira dominando.
Também estava exposta a oficina de James Watt. Deu para ter uma ideia de como se fazia ciência prática naquela época.
A estrutura de energia
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Réplica da oficina de Watt.
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Dia cheio, só parei para comer algo perto de seis da tarde. Ontem eu comi um Fish and Chips diferente, de bacalhau. Chamava—se the cod father, numa alusão ao filme O Poderoso Chefão, the godfather, em inglês.
Hoje comi no mesmo bar, mas mudei o prato, pedi iscas de peixe (tsc). Incrível a variedade da comida inglesa.
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