quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dia 2: Castelos


Como ontem eu não havia conseguido visitar a Tower of London, segui a recomendação da atendente e me planejei para sair cedo do albergue. Tomei o café no albergue e cheguei às 08:30 na bilheteria. Às 09:00 comprei o bilhete e segui para ver as jóias da coroa.

 Cartaz no metrô convidando o público para visitar as jóias da coroa.
A Torre de Londres é um castelo, serviu para diversos propósitos e até hoje serve como residência da família real. Já foi a casa da moeda, a prisão, o local de execução, o registro geral dentre outras funções. Ela começou ser construída por volta de 1080 e já serviu a diversas dinastias.

Interior do castelo.
Assim que entrei fui visitar as jóias da coroa. É simplesmente impressionante a quantidade de ouro. São os mais diversos itens em ouro: espadas, braceletes, coroas, pratos, bacias e até uma colher. Segundo informações há onze tonelada de ouro e mais de vinte e três mil pedras preciosas, dentre elas o maior diamante já esculpido. Essa pequena coleção faz deste lugar a maior concentração de jóias (em valor e peso) do mundo. Um exagero.

Vista do local que guarda as jóias da coroa.
Depois dessa visita fui ao ponto de encontro para o tour guiado. O guia era um guarda aposentado, que conforme palavras dele mesmo, adorava o seu trabalho. E pelos sorrisos, piadas e sustos que deu nas crianças, eu acho que ele gostava mesmo.

Detalhe da fachada do prédio.
Ele nos guiou por diversos lugares e terminou a visita dentro da capela. Depois segui a visita sozinho. Visitei a White Tower que era de fato o centro do castelo. Eu gosto muito desta construções medievais, a madeira interior me passa a sensação de conforto.

A White Tower.
Dei a volta no castelo por cima da muralha e visitei a torre de tortura. Depois de sair do castelo fui almoçar. Por coincidência, era um restaurante de comida sul-americana. Escolhi um frango com tempero indiano, arroz cozido num molho que deixava o arroz marrom e salada.

De lá peguei o metrô para o bairro Covent Garden. Eu já estou me virando bem com o metrô. Já mudo de linhas, escolho o bilhete de acordo com a zona que vou andar, etc... 

O bairro é bem estiloso, tem várias lojas de moda, restaurantes e é bem decorado. Neste ponto a bateria da câmera morreu, a bateria reserva que apontava carga total quando testei antes de sair do albergue, nem conseguiu ligar a câmera. Pensei se voltava para o albergue para carregar as baterias ou se seguia com a câmera do celular. Fiquei com a segunda opção.

Fui andando até a Picadilly Circus, passando pela Leicester Square. Na Picadilly várias faixas comentando os sessenta anos de reinado da rainha. De lá passei por um arco que me levou a Trafalgar square. Eu me dei conta de que estava indo para o lado errado. Voltei pelo The Mall e segui na direção do Palácio de Buckingham.

Essa construção em arca será transformada num hotel.


Era chão. Cheguei no Palácio e notei o esquema de segurança, nada absurdo. Os portões das redondezas eram muito bem ornamentados.

The Mall, a rua que leva ao Palácio de Buckingham.
Palácio de Buckingham.
Tirei umas fotos por lá, conheci um espanhol que pedi para tirar uma foto minha e fui andando pro parlamento. Achei incrível o nível de detalhes do parlamento e do Big Ben. A Catedral de Westminster também era bem detalhada, mas não fiquei na fila para entrar. De repente outro dia.

Estação de metrô Westminster. Uma confusão porque embora o nome seja Underground, os londrinos chamam o metrô de Tube.

O Parlamento e o Big Ben.
Na volta pro albergue resolvi passar num pub que tinha visto ontem, em frente a um mercado de rua. Esse mercado tinha coisas de vários países, fiquei interessado. No pub pedi a cerveja pelo estilo e não pela marca. Já estou mal acostumado!





3 comentários:

Anônimo disse...

HAHA! Muito bom, Levi! Sempre uma diversão!
Aproveita por aí, brother!
Abs,
RP.

Alberto Levitan disse...

Estamos viajando juntos, pela sua narrativa. Bj.

Thiago Fonseca disse...

Nenhum lugar me pareceu mais exagero que o Vaticano... um lugar que deveria refletir ideais de humildade, mostra exatamente o contrário.