Como ontem eu não havia conseguido visitar a Tower of London, segui a recomendação da atendente e me planejei para sair cedo do albergue. Tomei o café no albergue e cheguei às 08:30 na bilheteria. Às 09:00 comprei o bilhete e segui para ver as jóias da coroa.
Cartaz no metrô convidando o público para visitar as jóias da coroa. |
A Torre de Londres é um castelo, serviu para diversos propósitos e até hoje serve como residência da família real. Já foi a casa da moeda, a prisão, o local de execução, o registro geral dentre outras funções. Ela começou ser construída por volta de 1080 e já serviu a diversas dinastias.
Interior do castelo. |
Assim que entrei fui visitar as jóias da coroa. É simplesmente impressionante a quantidade de ouro. São os mais diversos itens em ouro: espadas, braceletes, coroas, pratos, bacias e até uma colher. Segundo informações há onze tonelada de ouro e mais de vinte e três mil pedras preciosas, dentre elas o maior diamante já esculpido. Essa pequena coleção faz deste lugar a maior concentração de jóias (em valor e peso) do mundo. Um exagero.
Vista do local que guarda as jóias da coroa. |
Depois dessa visita fui ao ponto de encontro para o tour guiado. O guia era um guarda aposentado, que conforme palavras dele mesmo, adorava o seu trabalho. E pelos sorrisos, piadas e sustos que deu nas crianças, eu acho que ele gostava mesmo.
Detalhe da fachada do prédio. |
Ele nos guiou por diversos lugares e terminou a visita dentro da capela. Depois segui a visita sozinho. Visitei a White Tower que era de fato o centro do castelo. Eu gosto muito desta construções medievais, a madeira interior me passa a sensação de conforto.
A White Tower. |
Dei a volta no castelo por cima da muralha e visitei a torre de tortura. Depois de sair do castelo fui almoçar. Por coincidência, era um restaurante de comida sul-americana. Escolhi um frango com tempero indiano, arroz cozido num molho que deixava o arroz marrom e salada.
De lá peguei o metrô para o bairro Covent Garden. Eu já estou me virando bem com o metrô. Já mudo de linhas, escolho o bilhete de acordo com a zona que vou andar, etc...
O bairro é bem estiloso, tem várias lojas de moda, restaurantes e é bem decorado. Neste ponto a bateria da câmera morreu, a bateria reserva que apontava carga total quando testei antes de sair do albergue, nem conseguiu ligar a câmera. Pensei se voltava para o albergue para carregar as baterias ou se seguia com a câmera do celular. Fiquei com a segunda opção.
Fui andando até a Picadilly Circus, passando pela Leicester Square. Na Picadilly várias faixas comentando os sessenta anos de reinado da rainha. De lá passei por um arco que me levou a Trafalgar square. Eu me dei conta de que estava indo para o lado errado. Voltei pelo The Mall e segui na direção do Palácio de Buckingham.
Essa construção em arca será transformada num hotel. |
Era chão. Cheguei no Palácio e notei o esquema de segurança, nada absurdo. Os portões das redondezas eram muito bem ornamentados.
The Mall, a rua que leva ao Palácio de Buckingham. |
Palácio de Buckingham. |
Tirei umas fotos por lá, conheci um espanhol que pedi para tirar uma foto minha e fui andando pro parlamento. Achei incrível o nível de detalhes do parlamento e do Big Ben. A Catedral de Westminster também era bem detalhada, mas não fiquei na fila para entrar. De repente outro dia.
Estação de metrô Westminster. Uma confusão porque embora o nome seja Underground, os londrinos chamam o metrô de Tube. |
O Parlamento e o Big Ben. |
Na volta pro albergue resolvi passar num pub que tinha visto ontem, em frente a um mercado de rua. Esse mercado tinha coisas de vários países, fiquei interessado. No pub pedi a cerveja pelo estilo e não pela marca. Já estou mal acostumado!
3 comentários:
HAHA! Muito bom, Levi! Sempre uma diversão!
Aproveita por aí, brother!
Abs,
RP.
Estamos viajando juntos, pela sua narrativa. Bj.
Nenhum lugar me pareceu mais exagero que o Vaticano... um lugar que deveria refletir ideais de humildade, mostra exatamente o contrário.
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