sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Zaanse Schans

Bem cedinho saí do hotel e levei minha mala para outro hotel, este no próprio aeroporto. Como meu voo é bem cedo, preferi não ter de me descolar com transporte.

A vantagem é que no aeroporto há uma estação de trem que chega em todos os lugares. Planejei chegar às 8:00 da manhã em Zaanse Schans. Essa foi uma boa ideia por diversos motivos, estava vazio, vi o sol nascer e peguei o sol da manhã. 

O lugar é uma vila criada artificialmente para reproduzir a industrialização holandesa. Eles juntaram moinhos, casas de comércio e de produção de diversos utensílios e puseram todas no mesmo lugar. O resultado é uma vila bem organizada que imita o estilo de vida da época.


Eu tive bastante tempo para caminhar por todo o complexo. O lugar é muito bonito e a visita é recomendada. Os moinhos são particularmente interessantes. Entrei num para ver como funciona a engrenagem. Esse produzia pó para coloração, moendo pedras que vinham da França. 


Notei que as engrenagens transferem através de uma rotação em torno do próprio eixo força para engrenagens que se conectam e passam a rodarem outro eixo. E essas transmissões acontecem para os instrumentos que finalmente fazem o trabalho. Havia uma espécie de martelo feito de troncos movendo-se verticalmente e dias pedras redondas, no formato de rodas, rodando em torno do eixo, paralela ao chão, e, rodando em torno de um eixo central fazendo com que eles descrevessem uma trajetória circular. Como se as suas rodas anteriores de um carro fosse conectadas por um eixo e esse eixo tivesse uma barra em T que não permitisse que as rodas andassem para frente ou para trás.


No caminho encontrei uns brasileiros que faziam a excursão num grupo. Reclamaram da falta de tempo para ficar nos lugares que gostavam. O preço da segurança é a liberdade. Trocamos favores e cada um tirou a foto do outro.



Voltei para Amsterdam a fim de encontra-se o Samy e a Helena. Liguei algumas vezes, mas não consegui contato, quando finalmente ele atendeu, me disse que tram pegar e eu do para o ponto. Cheguei lá, meio distraído, e demorei até ver que eles ainda estavam esperando o transporte chegar. Que sorte. Esperamos uns vinte minutos e nada de chegar o bondinho. Conferi no telefone e havia um bloqueio na rua, mais adiante. Fomos andando para o Foodhallen de Amsterdã. 


Esse pavilhão é maior do que o de Roterdã. Havia mais opções. Como a loja de hambúrgueres ainda não estava aberta, peguei uma cerveja para esperar. Logo que a loja abriu, pedimos nossos sanduíches, peguei uma outra cerveja e fomos comer. Embora o cheeseburguer estivesse bom, achei o de Roterdã melhor. Ainda com fome, comprei três ostras e mais uma cerveja. Agora estava melhor.

Saímos pelos fundos do galpão e demos de cara com uma feira. Andamos pouco, mas parecia promissora. Pena que tínhamos pouco tempo. O Samy e a Helena queriam visitar a sinagoga portuguesa e eu queria comer uma batata frita novamente. Fomos na mesma direção, eu saí antes.

Comprei a batata e fui para a direção da sinagoga. Ainda bem que liguei para o Samy, a sinagoga tinha acabado de fechar. Nos encontramos numa praça bem legal chamada Spui. Ali perto comprei um biscoito (cookie) de chocolate. O cheiro estava chamando na rua e o Pedro já havia comentado que era bom. Para aqueles que querem provar, Van Stapele é o nome.

Como eu tinha comprado um relógio que não tinha chegado na casa do Samy, voltei com eles para Roterdã para já pegar a encomenda. Na volta tentei comprar o bilhete unitário de metrô, mas a máquina não me dava a opção. Como eu já havia devolvido o cartão recarregável para o Samy, resolvi ir à pé. Porém o Samy teve um estalo, voltei de bicicleta!


Cheguei no laço para pegar o trem rápido. Deu tudo certo!

Um comentário:

Unknown disse...

Grandes momentos Levi!