terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vaticano e andanças

Para visitar o Vaticano resolvi começar o dia bem cedo. Peguei o ônibus perto de 8:30 para estar na porta do Estado às 9:00. A ideia era evitar a longa fila e consegui fazer isso, pelo menos parcialmente.

A maior basílica, de Pedro, foi o primeiro local visitado. A grandiosidade desta basílica é espantosa. É tanta coisa que não consegui pensar em outra coisa que não o esforço empregado ali. Seja para a construção quanto o esforço financeiro.

Subi para visitar a cúpula, mais de 500 degraus por corredores estreitos no final. A vista e o vento compensaram o esforço, a vista para a praça é bem interessante.

Além da basílica, eu queria visitar a capela Sistina. Descobri que teria de entrar no Museu do Vaticano, obrigatoriamente e depois seguir até o final para finalmente visitar a capela.

A fila estava enorme e resolvi averiguar o final. Como fiz nestes dias, hoje eu estava acompanhado de uma menina argentina que estava no albergue. No dia anterior tinha também passeado com ela e no primeiro dia com uma brasileira.

Quando voltei óssea o lugar na fila, a menina estavas conversando com outras quatro pessoas, das quais um argentino.

Esse grupo estava cogitando pegar uma excursão em grupo apenas para não pegar fila. Eu resolvi ir com eles e a argentina preferiu esperar.

Depois de tudo acertado, fomos caminhando para a agência. O grupo tinha além do argentino duas americanas e um americano.

No caminho o argentino me contou que enquanto a menina argentina esperava que eu voltasse do início da fila, falou que estava passeando com um brasileiro que era judeu, mas que era legal.

O argentino me contou isso em hebraico...

A história é triste porque mostra o preconceito arraigado.

Voltando ao Museu do Vaticano, a visita é imprescindível, mas é uma espécie de castigo. Acho que uma penitência forçada. Você entra numa fila com uma multidão e é obrigado a seguir o caminho todo rodeado de muita gente. Se você quiser somente visitar a capela Sistina, não pode. Tem de seguir o fluxo.

O caminho é uma tortura passando por obras sacras e por algumas coisas interessantes. Mas a multidão ao redor não te deixa tranquilo.

No final, a capela Sistina está abarrotada, os guardas pedem silêncio aos berros e ainda proíbem que de tire fotos.

O passeio é imprescindível, mas uma grande furada.

Tentei visitar o Castelo Saint'Angelo, mas o Museu não funcionava. Segui para a Praça de Espanha, Praça do Papa e finalmente subi para um parque. Aqui um pouco de tranquilidade e a tentativa de visitar o Museu Borghese. Novamente encontrei o Museu fechado.

Como sobrou tempo, andei até o metrô e fui à basílica de Giovanni em Laterano. Outra basílica enorme e imponente, onde um grupo de 1500 jovens alemães para ter um evento da igreja. Vieram todos de Colônia para Roma de trem e estavam na basílica para a cerimônia de abertura.

Voltei bem cansado para o albergue, depois de descansar um pouco, fui comer num restaurante na esquina. Vinha tão pouco no prato, que depois do macarrão à bolanhesa, que de carne só vi o cheiro, pedi uma pizza. Se alguém quiser a dica de um restaurante para não ir, fale comigo.

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