segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Rumo ao Acre

Depois de algumas pesquisas decidi o novo destino para uma viagem. Dessa vez a vontade era explorar mais o Brasil aproveitando o período de carnaval. Não queria uma viagem muito longa. Nem sempre tomamos as decisões de acordo com a proposta inicial.

A viagem começou na noite de quinta-feira, dia 04/02/2016. É notável como ainda hoje o Brasil é difícil de se conhecer. A melhor opção de voo era sair do Rio de Janeiro para Rio Branco com uma conexão em Brasilia.

No aeroporto de Brasilia notei os mesmos problemas que vemos em diversos outros aeroportos do país. Corredores apertados, preços exorbitantes e serviços ruins.

Chegamos bem tarde em Rio Branco, do aeroporto, o menor que já visitei em se tratando de capital, fomos para o hotel.

A bandeira do Acre
Com três horas de fuso, duas regulares e uma mais pelo horário de verão, tive de acordar às 6 da manhã na sexta-feira para trabalhar. Depois de trabalhar bastante dei uma volta na cidade. Visitei o palácio Rio Branco, que era sede de governo, o museu autonomista, que conta a história do movimento de emancipação do Estado do Acre, além de passear pelo Novo Mercado Velho e pela Gameleira, um calçadão contíguo ao Rio Acre com diversos quiosques vendendo alimentação e bebidas.

Palácio Rio Branco

O Novo Mercado Velho
Provei o Açaí local, provei o Tacacá, uma espécie de sopa que utiliza como base o tucupi, que é um caldo extraído da mandioca. Adiciona-se o jambu, uma planta local que tem a propriedade de deixar os lábios dormentes, a goma de tapioca, utilizada exclusivamente para engrossar o caldo e também o camarão seco. Não entendi porque utilizam o camarão se o mar fica tão distante.

Tacacá

De noite novo voo, dessa vez para Cruzeiro do Sul, mais a oeste, quase fronteira com o Peru. Já tendo encontrado a guia antes da ida para Cruzeiro do Sul, já estávamos sob a regência da empresa contratada para o passeio. 

Fomos recepcionados no aeroporto pelo nosso contato com a tribo, um jovem indígena chamado Tiago e de lá partimos de ônibus para o hotel. A noite foi calma. Seria a última com ar-condicionado. Durante a noite uma tormenta acometeu a cidade e um ruído bem alto pôde ser escutado quando a chuva tocava o teto do hotel.

Sendo por volta de uma da manhã, dormir era necessário porque a próxima etapa da viagem começaria bem cedo.



A ponte que cruza o Rio Acre, essa uma de pedestres. A ponte parte de onde fica o mercado e chega ao outro lado, onde fica a Gameleira.
Construções ao lado do mercado.





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